Tratamento para dor na coluna lombar ou lombalgia utilizando o Método Mckenzie de Diagnóstico e Terapia Mecânica. São resumos de artigos de pesquisa, que acompanham um grupo de pacientes ao longo de uma ou mais intervenções. Todos os artigos desta seção foram publicados em revistas com conselho editorial. Tratamento da Coluna Lombar. Aprenda a cuidar da sua coluna e viva sem dor.
1. Após a introdução de um fisioterapeuta treinado em McKenzie para tratar empregados de um hospital, os dias perdidos de trabalho devido a dor lombar caíram cerca de 52%, o número de empregados ausentes devido a dor lombar caiu cerca de 27%, e o número de episódios de absenteísmo devido a dor lombar caiu cerca de 30%.
(Owen J E, Orpen N, Ayris K, Birch N C, Very early McKenzie protocol intervention for back pain in hospital workers. JBJS ; 82B. Supp III. 212 (abstract), 2000.)
2. Pacientes com dor lombar crônica diminuíram a dor na escala visual análoga, aumentaram a amplitude de movimento lombar, reduziram a atividade eletromiográfica e diminuíram os níveis da substância P (substância responsável pela dor), após um programa de seis semanas de tratamento com procedimentos de extensão McKenzie.
(Adams N, Psychophysiological and Neurochemical Substrates of Chronic Low Back Pain and Modulation by Treatment. Physiotherapy; 79:2;86, 1996.)
3. 314 soldados distribuídos aleatoriamente em 2 grupos: um grupo recebeu sessões teóricas baseadas no livro “Trate você mesmo a sua coluna”, ensino sobre o modelo disco vertebral e instrução para fazer extensão deitado 15 repetições duas vezes por dia, no período de serviço militar. 214 (68%) fizeram o acompanhamento em 12 meses. A prevalência de dor lombar no grupo experimental em um ano foi de 33%, comparada com 51% no grupo de controle. Número de pacientes que procuraram ajuda médica para dor lombar também foi significativamente menor (9% a 25%). Daqueles que relataram dor lombar no início, a prevalência em um ano foi de 45% a 80%.
(Larsen K, Weidick F, Leboeuf-Yde C, Can passive prone extensions of the back prevent back problems?: a randomized, controlled intervention trial of 314 military conscripts. Spine; Dec 15;27(24):2747-52, 2002.)
4. 12 pacientes com dor lombar aguda distribuídos aleatoriamente entre 2 grupos de tratamento. Em 3 semanas, houve diferenças significativas entre os grupos com relação a dor, mobilidade e incapacidade. O grupo McKenzie melhorou 18 pontos na escala visual análoga de dor, o grupo Maitland piorou 16 pontos.
(Kay M A, Helewa A, The effects of Maitland and McKenzie techniques in the musculoskeletal management of low back pain: A pilot study. Physical Therapy; 74.5.S59, 1994.)
5. 260 pacientes com dor lombar crônica acompanhados em 2 e 8 meses depois de um período de oito semanas de tratamento. A análise da intenção de tratar em ambos os grupos melhorou modestamente, o grupo McKenzie favorecido aos 2 meses. Os resultados foram melhores e as diferenças favorecendo o grupo McKenzie foram mais significativas entre aqueles que realmente completaram o tratamento.
(Petersen T, Kryger P, Ekdahl C, Olsen S, Jacobsen S, The effect of McKenzie therapy as compared with that of intensive strengthening training for the treatment of patients with subacute or chronic low back pain: A randomized controlled trial. Spine; Aug 15;27(16):1702-9, 2002.)
6. Revisão retrospectiva de anotações de 27 pacientes tratados com McKenzie; 74% recuperaram rapidamente.
(Fowler B, Oyekoya O, The therapeutic efficacy of McKenzie concept in the management of low back pain. (abstract) Proceedings 12th International Congress World Confederation Physical Therapists, Washington DC, USA. June 25-30, 1995.)
7. Estudo controlado de 40 pacientes tratados com McKenzie e com reabilitação funcional; 14 pacientes livres de dor, 36/40 desarranjos; 18/36 demonstraram centralização (bom prognóstico).
(Gard G, Gille K A, Degerfeldt L, McKenzie method and functional training in back pain rehabilitation. A brief review including results from a four-week rehabilitation programme. Physical Therapy Reviews; 5; 107-115, 2000.)
8. 67 pacientes com hérnia de disco e sinais de raiz nervosa receberam exercícios de extensão Mckenzie. Entre os que melhoraram, 34/35 (97%) alcançaram extensão completa. 32 foram para cirurgia, entre os quais apenas 2 (6%) foram capazes de estender. A habilidade de alcançar extensão completa passiva relacionou-se com boa resposta ao tratamento conservativo, e isto foi alcançado pela maioria em poucos dias. Foram achados sequestros (pior estágio da hérnia de disco) em 56% dos que foram para a cirurgia.
(Kopp J R, Alexander A H, Turocy R H, Levrini M G, Lichtman D M, The use of lumbar extension in the evaluation and treatment of patients with acute herniated nucleus pulposus. A preliminary report. Clin Orthop; Jan;(202):211-8, 1986.)
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